terça-feira, 21 de abril de 2009

Despedida

quando sair feche a porta.

apague a luz]

quinta-feira, 16 de abril de 2009

um tempo atrás


não é muito, mas há um ano você veio me visitar. não me recordo ao certo como combinamos, mas o motivo era claro, ao menos pra mim. foi uma tarde de conversas com dentes, e sorrisos, e não me lembro de mais de cinco palavras. é claro que eu não sabia o que dizia, eu só não-pensava olhando seus cabelos, e seu jeito que me parecia tão charmoso. a calça social com o tênis, o pisar leve. olhar pra baixo às vezes, fuga. eram detalhes que me pareciam especiais e graciosos. por fim, só pude dizer algo quando era tarde demais e você já ía. é, quando estava de saída que eu agi pela primeira vez naquele dia, e mesmo que você não tenha agido conforme eu esperava, foi uma época muito boa, de quebra de muros. cá estamos, e aquele momento de coragem - que foi um momento de esquecimento de todos os pressupostos e temores - reverbera até hoje, me enche de alegria.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

de ontem (tanto)

And babe
Oh, dream about me
Lie, on the phone to me
Tell me no truth
If it is bad
There's enough in my life
To make me so sad

Just dream about
Color fills our lives

*
just dream about
colors fields of lights
*
the breath was a lullaby for
the other meatloaf in that quarter room
quietly
cools my disturbed soul to closed eyes

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Começou...

cuidado todos! você pode ser o próximo! foto de obama discursando na Turquia e respectiva legenda que estava no site da folha:



"Na Turquia, Barack Obama afirma que membros do Partido dos Trabalhadores de Curdistão estão na lista de terrorismo dos EUA"
a notícia aqui

a não esperada prova dos otimistas, que viam em obama uma nova era para os EUA se arrependerem do próprio terrorismo internacional. não exigir que a Turquia se acerte com os armênios pelo genocídio de 1915 é um claro desdém pela paz que eles tanto evocam em discursos vazios.

"trata-se de saber se queremos viver numa sociedade livre ou se queremos viver enuma espécie de totalitarismo auto-imposto, com o rebanho assustado marginalizado, conduzido em qualquer direção, aterrorizado, gritando slogans patrióticos, temendo por suas vidas e idolatrando o líder que o salvou da destruição, enquanto as massas adestradas marcham em passo de ganso obedecendo ao comando e repetindo os slogans que devem ser repetidos enquanto a sociedade deteriora a olhos vistos. acabamos por servir a um estado mercenário e repressor, à espera de que os outros nos paguem para esmagar o mundo. as opções estão colocadas e as resposta a essas questões está nas mãos de pessoas como você e eu".
Noam Chomsky, professor estadunidense, crítico da política de seu próprio país em controle da mídia