terça-feira, 7 de outubro de 2008

Pequena

Nunca se é homem enquanto não se encontra alguma coisa pela qual se estaria disposto a morrer


Eu li aquela frase e quis jogar uma resposta amargurada de quem não se sente muito bem, do tipo E o que é ser homem, ou ainda Parabéns! Homem e ainda por cima fanático.
Mas não fiz nada. Vozes de milhões de pessoas, espectros de milhões de horas de programação comprada me calaram, e segui derrotada
Por não acreditar nesse mito do grande feito grande acontecimento. No fim todas as vidas tem a mesma importância e servem para o mesmo propósito esquizofrênico.
Ando mais alguns passos e sinto vergonha por não ter um grande projeto, e ainda tropeçar nas coisas pequenas, como a simples adaptação.

As atividades a qual você se dedica tem ligação direta com as suas aptidões? Por que você se diverte fazendo certas coisas? E se você tem um talento escondido para outra completamente distinta?

E senti um arrepio do alto dos meus dezenove anos e vários centímetros em cima de um pé machucado, parte mais sincera de mim. Penso na família. O que é que tem afinal? O quê? Esquisito.

Já me pergunto para que servem as grávidas. Será que devemos respeitar alguém pelo simples fato de ser egoísta biologicamente? Ou eu que estou sendo egoísta pensando assim, de não querer dividir o planeta com egozitos dos pais. Não sou diferente de nenhum deles, e não me orgulho disso. É tão cliché nascer.

3 comentários:

Unknown disse...

é tao cliche nascer huahuahua
que frase foda

Tefo disse...

gostei do Parabéns, fanático

eu fico surpreso porque você tem 19 anos... é uma pessoa mais nova...

Unknown disse...

nada a declarar sobre a sua indireta, um dia vc me explica o porque de tudo isso, num entendi msm...