domingo, 29 de junho de 2008

Nice trip!

Boa viagem, aproveita, você vai adorar lá.
E ía mesmo. O lugar era fantástico e ela não era boba.
Dito isso a abracei e saí pela rua de volta pra casa. Ela não era só uma das pessoas que converso na vida, era essencial. Daquelas que independem de qualquer humor. Sua ida não teria nada de traumático, é por pouco tempo, assim que me desse conta estaria de volta. Meus pensamentos se voltaram então para a época que ela deixou de ser mais uma.
Mesmo período, quatro anos antes. Eu tinha feito vários conhecidos no colégio novo, vários deles ganharam a minha simpatia, como sempre. Mas as férias tinham chegado, e não prometiam nada. Ía ser mais um daqueles períodos essenciais variando ócio extremo e jogos no computador, onde a vida tinha um objetivo fácil e traçado.
Lembro até hoje do shorts amarelo ridículo que estava usando quando ela tocou a campainha. Ele parecia de corrida mas era de malha, e apesar de extremamente curto não vestia direito, o que não me impediu de ir até o portão ver o que minha colega queria.
Não estava entendendo, eu não costumava receber visitas inesperadas de pessoas inesperadas. Ela era pra ser só mais uma colega que eu volto das férias e converso como se fôssemos muito íntimas. O que aconteceu para ela querer mudar as regras do jogo? Certamente gostava de mim, hoje penso mas na hora foi inconsciente minha alegria. Disse que estava lá para me "encher o saco", e realmente o fez, mas era mil vezes melhor do que ficar zerando fases. Ela voltou no outro dia, e eu fui até lá no outro. E foi assim.
O que pensei na rua foi como ela entrou para o hall de pessoas que entram para ficar. Isso é um detalhe importante, pois em 600 metros tracei um paralelo com a entrada de outras pessoas que ficaram. Elemento surpresa. De repente uma visita, é isso que quero dizer. Um não esperado gesto de humanidade. Visitas querem dizer eu-preciso-de-você, ou no mínimo reconhecem que é bom a companhia de outrem.
Não só visitas. Entrei em contato com alguns essenciais (sim, também houve iniciativas minhas, talvez duas ou três) que a princípio não teriam nenhuma ligação comigo, com alguma conversa pontual: só faria sentido naquela hora e de caráter inadiável. "Eu preciso falar isso".
Acho que esse tão pouco que fez tanta diferença (o que seria de mim sem os Imprescindíveis?) tem algo a ver com a autosuficiência velada apregoada por toda parte, debaixo dos panos. O que explica nossa geração tão sensível e retraída? Acredito que é bem comum a dificuldade em demonstrar-reconhecer-dizer que o outro é necessário.




À querida que vai como tantos outros o farão
e Aos Imprescindíveis que entraram esperadamente ou em choque

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Wiki























Sinal

Ontem tive uma experiência bem incomum na trajetória de casa até o trabalho. A luz do sol não estava apenas diferente, se fosse só isso não teria sido extraordinário. Mas você concorda que é algo extraordinário a luz do sol acompanhar o seu caminho. Entende? Conforme eu ía andando pela rua ela ía ensolarando, exatamente, te digo. E quando cheguei na frente do prédio aonde trabalho, havia duas pombinhas brancas. É difícil encontra-las desse jeito. Assim, branquinhas. Pra mim tudo isso foi um sinal muito claro: as coisas íam melhorar(...)

[trecho escutado em conversa de ônibus, fielmente escrito na medida em que é possível reproduzir uma conversa de ônibus]

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Nada




Você é lindona
agora
às vezes é esquisita, e anda esquisito
mas pelo menos nesses dias seu cabelo está ok.
quando ele está horrível você o esconde e distraí com seu rosto a multidão invisível que te dá notas.
e você odeia mais a si mesma do que qualquer um deles por não definir de uma vez que são apenas sombras espelhadas de sua alma - que também não existe
mas que se quebrou em vários incontáveis pedaços nesse jogo louco de automutilação

e você mantém a sua cara tentando segurar o peso do pó de mundo que gruda nele
e puxa sua pele lá em baixo.
você se esforça e deixa tudo no lugar pra ver se sua alma cola de uma vez.

Discórdia, porque não se vão?

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Nova era (primeiro de uma provável série enorme)

Agora não tem mais volta. Quem tem medo manda parar, quem é louco mergulha de cabeça. Atingimos, finalmente, o limiar há tanto esperado, ao menos por mim. As consequências são imensuráveis, mas se for pra chutar baixo, eu diria que tudo vai mudar.

E percebi isso assistindo a esse vídeo, por motivos variados que não explicitarei aqui.

De qualquer forma, é uma nova era que amanhece e deixa tudo o que conhecemos cheio de bolor.

[continua]

terça-feira, 17 de junho de 2008

Nu número dois: pedalando na Paulista

Fui vítima de uma armação

15/06/2008



Como assim eu fui o único nu? Foto: Outra Política

Quando paro para analisar os detalhes de tudo que ocorreu antes e durante a Bicicletada Pelada, que fazia parte do movimento World Naked Bike Ride, chego a seguinte constatação. Ocorreu uma armação covarde, por parte de algum oficial da PM. Esqueçam o que a "grande e podresosa mídia" escreveu, a maioria mentiu ou "esqueceu" de informa-los sobre o que aconteceu nesse 14 de junho.

Apesar do CicloBR ser uma criação minha, sempre procurei dedica-lo exclusivamente a bicicleta, mas hoje peço desculpas aos meus leitores, pois vou usa-la para apresentar a minha versão sobre os fatos que ocorreram no dia 14 de junho de 2008. O texto é longo, mas extremamente detalhista, inclusive, "dando nomes aos bois".

Antes do Dia Mundial sem Carro de 2007, a nossa maior Bicicletada havia ocorrido com 80 ciclistas no máximo, portanto nem chegávamos a incomodar a polícia. Mas depois do DMSC, quando fizemos uma enorme bicicletada com quase 400 ciclistas, finalmente as motos da Rocam apareceram. O resultado poderia ser trágico, mas se limitou a alguns ciclistas derrubados pelos motoqueiros, soldados sem nome na farda, tentativas de agressões a civis, isso tudo mesmo com a presença do Secretário Eduardo Jorge e da Vereadora Soninha, pedalando com a Massa.

Depois disso passaram-se 9 Bicicletadas e os policiais daquela região foram se acostumando com o pessoal, perceberam que a Bicicletada é um movimento pacífico e no final desistiram de fazer escolta para nós. Tanto é que nas Bicicletadas de 2008, em todas tivemos entre 150 a 250 ciclistas e em nenhuma tivemos escolta das motos da PM, no máximo uma viatura ao fundo observando a manifestação.

Depois que começamos a divulgar a data e local do evento, devido à repercussão criada pela própria mídia, já previmos que teríamos a participação de muitos ciclistas no WNBR. Não sabia que isso também iria influir dentro da PM chamando a atenção de muitos caciques para o encontro. Como o CicloBR era um dos divulgadores desse encontro, no dia 12 de junho recebi uma mensagem de um Capitão da PM chamado Rosendo, pedindo informações sobre trajeto, quem estava organizando, essas coisas.

Na mesma hora coloquei isso em discussão na Lista da Bicicletada, alguns disseram para eu nem responder, mas o trouxa aqui acreditou que havia realmente uma preocupação da PM em proteger os manifestantes. Como os policiais que costumam a cobrir nossos eventos já estavam acostumados conosco, dei uma resposta ao capitão, explicando que não havia uma organização, que eu era apenas mais um participante do encontro, mas iria colaborar com informações baseadas na minha experiência de participantes desses encontros e passeios ciclísticos pela cidade. Clique aqui para ler o texto completo do email. Notem que até sugeri no email para não mandarem motos e sim PMs de Bicicleta para escoltar o pessoal, o que chegou a ser feito.

No dia seguinte recebi um novo email, agora de um Major PM Wagner, agradecendo as informações, mas pedindo um telefone pois gostaria de conversar comigo pessoalmente. Mais uma vez o trouxa aqui fez o que me pediram, não consegui falar com esse Major Wagner, mas ficaram com meu telefone.

Chegou então o grande dia. Saí de casa apenas com a bermuda de ciclista, para ir entrando no clima e fui pedalando até a casa da Renata Falzoni. Lá eu tirei a bermuda e coloquei a minha "tanga" feita de capas de revista, fomos então pedalando até a Praça do Ciclista. Cheguei lá por volta das 11 horas da manhã, fui praticamente o primeiro ciclista a chegar. Logo mais alguns ciclistas foram chegando e fui me sentindo mais à vontade.

Tocou o telefone e era esse Major BENJAMIM FRANCISCO NETO, querendo falar comigo. Ele venho até a praça, me perguntou aquelas coisas básicas de quem esta organizando e coisa e tal. Dei a nossa resposta básica de que isso não existe, que é um movimento horizontal, sem lideres, blá, blá, blá. Deve ser muito difícil para um Militar compreender o que é um movimento horizontal, onde não existe hierarquia, um sistema auto-organizável, mas ele disse que havia compreendido e que estava lá para coibir abusos e para a nossa própria proteção.

Reforcei novamente que aquilo era um movimento horizontal, um espaço democrático, onde todos têm o direito de fazer o que quiserem, de se manifestarem como acharem melhor, e que ninguém tem poder para impedir alguém de participar. Aquilo era um encontro de pessoas que iriam sair para pedalar, só isso, sou apenas mais um dos participantes e ficaria muito feliz se ele prezasse pelo bom senso e o diálogo acima de tudo, já que era um movimento pacifista, que o nu era uma maneira de mostrar o quão somos frágeis nesse sistema viário e que não havia nenhuma conotação erótica. Isso sim ele me garantiu que iria fazer, que agiria com bom senso... Como sou tolinho, mal sabia que ele estava só esperando o momento para me pegar para Cristo.

Estranhei que mesmo assim, a todo o momento um policial vinha até a praça pedir informações para nós. Mas sempre pedindo o RG, hora para mim, hora para o ciclista ao lado, sempre soldados diferentes. Eu disse a um PM, "Já passei meu RG a outro policial" e um PM respondeu, "eu sei, mas tenho que anotar, são ordens, é que hoje temos aqui muito cacique pra pouco índio".

Eu estava sim com muita vontade de ficar totalmente nu, aliás é como eu me sinto todos os dias nessa cidade que só respeita o "motor". Seria uma maneira de protestar e chamar a atenção contra toda agressão gratuita que recebo diariamente. Mas não seria o primeiro de maneira nenhuma. Aliás estava rolando uma "combinação" de que depois que começasse o pedal, muitos começariam a tirar a roupa.

Durante a concentração a Praça logo ficou completamente lotada, havia muita mídia e muitos curiosos. Sabia que também havia a parte podre que só quer saber de confusão, aqueles que quanto pior melhor, mas esse era um risco calculado.

Havia muita gente mesmo na praça, quando começamos o aquecimento, sabemos que temos mais de 200 ciclistas quando, durante o aquecimento, aquele tradicional pedalada em volta da Praça do Ciclista, o começo da turma se encontra com o final fechando o cordão de ciclistas em torno da Praça. Mas desta fez foi diferente, não só fechamos esse anel como também rolou um "congestionamento de bicicletas" tomando todas as pistas da Paulista.

Saímos pedalando e garanto, havia no mínimo 500 ciclistas na Paulista, sei disso pois no Dia Sem Carro de 2007 chegamos a 350 ciclistas (contagem um a um) e conseguimos ao menos liberar duas pistas para os carros passarem, mas desta vez não teve como, a Massa ocupou as 4 vias da avenida. Um canal de "podrerosa" mídia chegou a dizer que haviam só 100 ciclistas. Sem comentários.

Logo na saída, a Renata Falzoni tirou o que faltava, bem em frente dos policiais. Isso estimulou a muitos fazerem o mesmo. Uma garota desceu da Bicicleta no meio da Paulista e tirou toda a sua roupa. Os peladões se multiplicaram, foi quando lembrei da conversa que eu tive com o Major, sobre aquela "promessa" que ele agiria com "bom senso". Realmente estava agindo já que eu não percebia nenhuma reação dos policias ao ver a galera pelada tomando conta da Paulista. Só agora eu percebo que essa era a isca, armaram para que eu me sentisse à vontade, estava tudo planejado.

Quando estava na altura do Masp, eu tirei minha tanga e fiquei como nasci, estava muito à vontade, pois não era o único mesmo, naquela altura, já haviam uns 50 pelados, no mínimo, foi quando comecei a perceber alguns tumultos no final do pelotão. Disseram-me que alguns policiais de moto abordavam ciclistas nus e os mandavam colocar a roupa. Fiz o mesmo, coloquei minha tanga e fui até o final para ver o que estava acontecendo e meu amigo Hugo me confirmou.

Mais à frente a Massa ficou mais compacta. O pessoal de dentro da massa começou a pedir aos pelados que andassem juntos no meio do grupo. Eu estava lá junto com eles e notei que os policiais não estavam mais mandando as pessoas colocarem a roupa, continuaram ignorando a gente. Foi quando caí na besteira de me juntar ao grupo, com a Tanga na mão fiquei pedalando no meio de uns 30 pelados, já que nem todos estavam agrupados.

A recepção do pessoal não poderia ser melhor, carros parados (como sempre) do outro lado da avenida com motoristas rindo, acenando, tirando fotos pelo celular, vi pais com seus filhos na calçada acenando aos peladões, pais com crianças pedalando no meio da massa, só havia manifestações de apoio, palmas. Pode ser até que alguém não achou legal aquilo, mas deve ter guardado para si. Aos gritos de "Quem gosta de bike buzina" os motoristas parados no trânsito do outro lado da via começavam um buzinaço.

No meio dos pelados, comecei a falar com a Renata Falzoni e comentando sobre a alegria que estava sendo aquele passeio, apesar dos contratempos até então, foi quando eu percebi uma viatura encostando, de onde saiu o Major BENJAMIM FRANCISCO NETO, com um monte de PM vindo em minha direção. Como estava com a Tanga na mão, na hora cobri minhas genitais. Mesmo tendo um monte de pelados a minha volta ele venho direto a mim, com um sorriso estampado no rosto dizendo, "Você esta preso" arrancando a minha tanga e me deixando completamente nu na paulista, sendo agarrado por um monte de policiais. Não acreditava que aquele inferno estava acontecendo.

Só então começou a cair a ficha, até então achava que não teriam coragem de prender um ciclista apenas, me sentia seguro rodeado de pelados, mas eles não queriam em nenhum momento prender todo mundo que tirasse a roupa, estavam esperando apenas o momento que eu tirasse. Por isso que ignoraram os primeiros pelados para que eu achasse que eles seriam civilizados e deixariam a manifestação acontecer naturalmente. Isso ficou claro quando a Renata que estava gravando a entrevista comigo disse, "Então me prende também!" e o Major disse "Você não!". Porque ela não? Porque senhor Major BENJAMIM FRANCISCO NETO?

Fui levado para a delegacia e no carro me deram um cobertor. Perguntei, "Porque só levaram um? Porque só havia um cobertor?". Claro que o Major poderia ter parado na frente de todo o grupo, conversado com o pessoal dizendo "Pronto pessoal, sabemos que é uma manifestação pacífica, vocês já conseguiram chamar a atenção, mas, por favor, vamos colocar as roupas, do contrário a gente terá que deter os que ficarem pelados".

Mas ele não queria isso, ele nunca esteve preocupado com a segurança dos participantes. Ele chegou na praça com um plano totalmente traçado. Ficou claro que eles queriam levar uma pessoa presa, só faltou definir quem e escolheram o alvo depois que o trouxa aqui respondeu aquele email. Desde então, tudo foi uma questão de estratégia e tempo para que eu caísse na armação e fosse detido. Não sei se eles tinham um plano B, mas se eu tivesse ficado o tempo inteiro com a Tanga, é bem provável que nada tivesse acontecido.

Por isso vou deixar aqui minhas acusações, o MAJOR BENJAMIM FRANCISCO NETO MENTIU. MENTIU quando disse que "fui o único a ficar nu", Mentiu quando disse a mim que iria agir com o bom senso. Mentiu quando disse que estava lá para nos proteger. Mentiu para a imprensa ou para quem quer que seja dizendo que eu era o organizador. Mentiu quando disse não toleraria alguém nu. Sim, porque ele tolerou todos os demais homens e mulheres nuas. Além de tudo foi covarde, pois ele poderia ter falado desde o começo que eu era o alvo, que ele não toleraria apenas a minha nudez. E pra fechar com chave de ouro, disse para a imprensa que a "Bicicleta é uma ARMA" e por isso foi necessário chutes no saco e Spray de Pimenta.


Foto: André Penner/ Associated Press: Imagem tirada dessa matéria do Estado de São Paulo

Quer saber o que realmente aconteceu, aguarde a matéria que a Renata Falzoni irá produzir para a ESPN Brasil. Se não tem tv a cabo, fique tranqüilo que gravarei e nessa mesma página irei disponibilizar o vídeo. Não acreditem em tudo que aparece aí, foram poucas as mídias que fizeram alguma uma cobertura séria sobre o evento.

Apesar de tudo, eu fiquei feliz com o resultado. Não pela repercussão falsa e mentirosa de grande parte da mídia. Mas pela grande adesão dos ciclistas, pois até ela ser estragada por esse major, havia sido a Bicicletada mais linda que participei, a reação do povo foi fantástica, mostra que ao contrário do que muitos falam, a grande maioria da nossa população sabe muito bem diferenciar um protesto pacífico de uma "baderna" como alguns infelizes colocaram.

Fiquei muito contente também quando lá de dentro da delegacia comecei a ouvir "O Delegado, libera o pelado", sei que aconteceria a mesma coisa se tivesse ocorrido com outro ciclista, mas isso mostra a essência de um movimento horizontal, sem lideranças, onde é "obrigação de todos cuidarem de todos", muito diferente do lema entre os motorizados onde impera o "Sai da frente pau veio".

Está aqui meu desabafo, não vou entrar com uma ação contra o Major mentiroso na corregedoria (se bem que eu poderia). Não quero mais papo com a PM. Apesar de ter visto que era nítido que a maioria dos PMs não concordavam com a truculência, eles não tem muito o que fazer. Nunca seria um PM, pois nunca aceitaria que me mandassem fazer algo que não achasse correto, jamais colocaria em risco a integridade física de pessoas inocentes como as fotos e imagens mostram.

Quem me conhece sabe muito bem como eu sou, prefiro confiar nas pessoas, jamais imagino que alguém que venha, de peito aberto, falar comigo, seja alguém que esteja tramando algo covarde contra mim. Meu erro foi acreditar que as pessoas são sérias até que me provem o contrário. O que esse major fez foi à coisa mais covarde que presenciei em toda a minha vida, lamento muito que a partir de hoje eu tenha que mudar meu modo de tratar as pessoas que chegam a mim, só por causa dessa atitude nefasta.

Embora seja muito difícil, vou tentar ser o mesmo, pois sendo assim foi que eu conheci pessoas maravilhosas, centenas, ou até mesmo milhares de amigos, consegui casar com uma mulher maravilhosa que me deu um filho lindo e que hoje esta sofrendo muito com toda essa situação. Como um carma que é viver com uma pessoa que não consegue se inconformar com injustiças, que gasta todo tempo livre que tem para tentar fazer algo pelo coletivo, sem nunca ter ganhado um real com tudo isso, a não ser respeito e consideração de inúmeros amigos(as). Obrigado a todos que me demonstraram apoio nesse momento muito difícil e peço perdão a aqueles estão sofrendo por minha causa.

André Pasqualini
andre@ciclobr.com.br



Fonte: http://www.ciclobr.com.br/diasemcarro/noticias38.asp

fotos da manifestação aqui

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Caetano Veloso

Fernanda Lima

Nx Zero.

também eu, quero ser capa nua da rolling stone