saltos redondos que fazem dança
o caminhar sobre a rua quebrada
as pernas soltas bamboleando
no acinzentado dos azulejos
peço senhor que não cuspa em mim
pois quando são meus joelhos rodam
pulando tudo que é indecente,
bruto e demasiado humano
finjo que sou de outro planeta
e sou maior que aquilo que cerca.
Tenho liberdade de mergulhar
na inutilidade que é própria
da idade passageira. Logo
minha dança de rainha engana
encanta os transeuntes que passam
e vêem somente azulejos.
Outros - jogados na ladeira vã
que é o melhor caminho do dia.
Há 14 anos
6 comentários:
"acinzentado dos azulejos"
quanta cor!
sei la.. acho q sim
Ah Lia, ele só cuspiu pq era meio louco...
Mas um post seu com o título "Glamour" é o que realmente me chamou a atenção!
Isso e aquilo.
Só pelas falta de sentido..
Smacks!!!
huahuaa,
essa é outra história pedro. e ainda queria botar algo como, "não bata em mim com esse saco de lixo"
hahaah!
e claro que tem a ver o título, oras bolas... nem que seja pelo paradoxo
beijos!
que brilho
;D
Sem querer comentar o conteúdo, é impressão minha ou esse poema está perfeitamente metrificado?
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