Ciberataques tiram Estônia da internet
Rússia, envolvida em disputa com a ex-república soviética, está sob suspeita
Mais informações estadao-internacional
*Ian Traynor*
Uma onda de ciberataques maciços à Estônia, que durou três semanas,tornou-se o primeiro incidente conhecido desse tipo de ofensiva a um Estadoe pôs em alerta toda a aliança ocidental. A Otan está examinando a ofensivae suas implicações.
Rússia e Estônia estão envolvidas na pior disputa desde o colapso da União Soviética. No fim no mês passado, os estonianos retiraram o memorial de guerra do Soldado de Bronze - um monumento da era soviética - de uma praça de Tallin, a capital. Desde então, o ciberespaço do país tem sido submetido a um fogo de barragem que está desativando os sites na internet de ministérios do governo, partidos políticos, jornais, bancos e empresas.
A Otan enviou alguns dos seus melhores especialistas em ciberterrorismo a Tallin para investigar e ajudar os estonianos a fortalecer suas defesas eletrônicas. Embora planeje consultar as autoridades russas sobre a questão, a UE e a Otan têm sido cautelosas em não acusar Moscou diretamente.
Fontes da Estônia dizem que a maior parte dos ataques vem de computadores do Kremlin - no que seria o primeiro caso de um Estado ter outro como alvo numa ciberguerra. Alguns dos programas que inundam os computadores estonianos, até tirá-los do ar, trazem mensagens de propaganda russa. 'Voltamos à Idade da Pedra, nos comunicando com o mundo por fax e telefone', diz um especialista em internet da Estônia.
'No momento, a Otan não define os ciberataques como uma óbvia ação militar. Isso significa que a cláusula de autodefesa coletiva não será automaticamente estendida ao país atacado. Mas esse assunto precisa ser resolvido num futuro próximo', disse o ministro da Defesa da Estônia, Jaak Aaviksoo.
A Estônia tem 1,4 milhão de habitantes e uma das sociedades mais
eletronicamente conectadas da Europa - pioneira no desenvolvimento do
'governo eletrônico'. Os principais alvos têm sido os sites da presidência,
Parlamento, quase todos os ministérios, partidos políticos, três das seis
grandes organizações de notícias e dois dos maiores bancos do país.
Oesp18/05/07
União Européia prepara ação contra crimes pela internet
Márcia Bizzoto - BBC
De Bruxelas
A Comissão Européia, braço executivo da União Européia, anunciou nesta terça-feira que está preparando uma série de políticas para melhorar a cooperação e coordenação internacional no combate a crimes cometidos por meio da internet, que incluem pornografia infantil, fraudes bancárias, incitação ao terrorismo e roubos de identidade. "Hoje damos um passo importante para a criação de uma política européia de combate a crimes pela internet, que eventualmente incluirá ações legislativas e cooperação legal e política com empresas privadas e países terceiros (que não fazem parte da UE)", afirmou o comissário europeu de Justiça e Segurança, Franco Frattini.
Um dos principais objetivos da Comissão Européia é estabelecer acordos com empresas provedoras de cartões de crédito para que aceitem entregar à Justiça dados de clientes que utilizem seus cartões para comprar pornografia infantil pela internet.
A maioria dos provedores se recusa a repassar dados pessoais dos clientes, alegando que devem proteger segredos de negócios.
A UE não dispõe de cifras em todo o bloco, mas sabe que só na Grã Bretanha o número de sites que publicam pornografia infantil aumentou em 1.500%entre 1997 e 2005.
Na Noruega, país que não faz parte da UE, mas é vizinho do bloco, cada dia uma média de sete mil pessoas busca pornografia infantil online. Terrorismo e fraudes
Outro problema que preocupa a UE é o terrorismo pela internet. "Hoje é muito fácil encontrar na internet sites instruindo as pessoas a construírem uma bomba, e atualmente não podemos tirá-los do ar, porque não há nenhuma legislação a respeito", explicou o comissário.
Por isso a Comissão está estudando formas de estabelecer uma lei comunitária que torne crime a publicação de sites com instruções para a fabricação de bombas.
Bruxelas também quer harmonizar as leis sobre roubo de identidade, como é classificado o uso de dados pessoais de outra pessoa para cometer crimes online.
Sem leis específicas, atualmente a maioria dos países membros combatem esse tipo de crime tentando relacioná-lo com outros delitos, como fraude.
Números astronômicos Segundo Frattini, os crimes online estão se tornando cada vez mais sofisticados e freqüentes na Europa.
Uma investigação atualmente em curso na UE indica que dois grupos de hackers teriam faturado cerca de US$ 100 milhões (aproximadamente R$ 200 milhões) em três anos de fraudes pela internet.
Na Grã Bretanha, as fraudes bancárias online aumentaram 8.000% nos últimos dois anos e 89% das empresas afirmam ter sofrido algum tipo de crime pela internet no prazo de um ano.
O governo da Alemanha estima que 750 mil computadores por ano são controlados por hackers, um problema que afetaria 93% dos usuários domésticos de internet.
As perdas causadas pelos criminosos online não estão quantificadas na UE. Bruxelas usa como base cifras americanas: cada ano os Estados Unidos perdem até US$ 400 bilhões (cerca de R$ 800 bilhões) devido a crimes pela internet.
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A Estônia foi o primeiro país que adotou a internet como uma de suas sessões eleitorais, ainda esse ano (Zone-H.org).
Essa semana foi notícia que a União Européia vai lançar ação contra crimes da internet (folha online - BBC - UE),
e o Brasil começa a dar os primeiros passinhos em direção a uma constituição virtual.
Querem dominar o mundo sem leis.
O primeiro passo seria tirar o controle da web do governo americano
Eu ainda não sei definir esse mundo, mas que ele estará envolvido na 3ª guerra mundial, isso vai. E não teria medo em apostar que, as próximas batalhas serão nesses campos binários.
para desbaratar:
[sul coreanas -as orientais mais elegantes, dizem- em aniversário do Buda]
Há 14 anos