quinta-feira, 24 de maio de 2007

Notícias do mundo de lá

Ciberataques tiram Estônia da internet

Rússia, envolvida em disputa com a ex-república soviética, está sob suspeita

Mais informações estadao-internacional

*Ian Traynor*

Uma onda de ciberataques maciços à Estônia, que durou três semanas,tornou-se o primeiro incidente conhecido desse tipo de ofensiva a um Estadoe pôs em alerta toda a aliança ocidental. A Otan está examinando a ofensivae suas implicações.
Rússia e Estônia estão envolvidas na pior disputa desde o colapso da União Soviética. No fim no mês passado, os estonianos retiraram o memorial de guerra do Soldado de Bronze - um monumento da era soviética - de uma praça de Tallin, a capital. Desde então, o ciberespaço do país tem sido submetido a um fogo de barragem que está desativando os sites na internet de ministérios do governo, partidos políticos, jornais, bancos e empresas.
A Otan enviou alguns dos seus melhores especialistas em ciberterrorismo a Tallin para investigar e ajudar os estonianos a fortalecer suas defesas eletrônicas. Embora planeje consultar as autoridades russas sobre a questão, a UE e a Otan têm sido cautelosas em não acusar Moscou diretamente.
Fontes da Estônia dizem que a maior parte dos ataques vem de computadores do Kremlin - no que seria o primeiro caso de um Estado ter outro como alvo numa ciberguerra. Alguns dos programas que inundam os computadores estonianos, até tirá-los do ar, trazem mensagens de propaganda russa. 'Voltamos à Idade da Pedra, nos comunicando com o mundo por fax e telefone', diz um especialista em internet da Estônia.

'No momento, a Otan não define os ciberataques como uma óbvia ação militar. Isso significa que a cláusula de autodefesa coletiva não será automaticamente estendida ao país atacado. Mas esse assunto precisa ser resolvido num futuro próximo', disse o ministro da Defesa da Estônia, Jaak Aaviksoo.

A Estônia tem 1,4 milhão de habitantes e uma das sociedades mais
eletronicamente conectadas da Europa - pioneira no desenvolvimento do
'governo eletrônico'. Os principais alvos têm sido os sites da presidência,
Parlamento, quase todos os ministérios, partidos políticos, três das seis
grandes organizações de notícias e dois dos maiores bancos do país.

Oesp18/05/07





União Européia prepara ação contra crimes pela internet


Márcia Bizzoto - BBC
De Bruxelas


A Comissão Européia, braço executivo da União Européia, anunciou nesta terça-feira que está preparando uma série de políticas para melhorar a cooperação e coordenação internacional no combate a crimes cometidos por meio da internet, que incluem pornografia infantil, fraudes bancárias, incitação ao terrorismo e roubos de identidade. "Hoje damos um passo importante para a criação de uma política européia de combate a crimes pela internet, que eventualmente incluirá ações legislativas e cooperação legal e política com empresas privadas e países terceiros (que não fazem parte da UE)", afirmou o comissário europeu de Justiça e Segurança, Franco Frattini.
Um dos principais objetivos da Comissão Européia é estabelecer acordos com empresas provedoras de cartões de crédito para que aceitem entregar à Justiça dados de clientes que utilizem seus cartões para comprar pornografia infantil pela internet.
A maioria dos provedores se recusa a repassar dados pessoais dos clientes, alegando que devem proteger segredos de negócios.
A UE não dispõe de cifras em todo o bloco, mas sabe que só na Grã Bretanha o número de sites que publicam pornografia infantil aumentou em 1.500%entre 1997 e 2005.
Na Noruega, país que não faz parte da UE, mas é vizinho do bloco, cada dia uma média de sete mil pessoas busca pornografia infantil online. Terrorismo e fraudes
Outro problema que preocupa a UE é o terrorismo pela internet. "Hoje é muito fácil encontrar na internet sites instruindo as pessoas a construírem uma bomba, e atualmente não podemos tirá-los do ar, porque não há nenhuma legislação a respeito", explicou o comissário.
Por isso a Comissão está estudando formas de estabelecer uma lei comunitária que torne crime a publicação de sites com instruções para a fabricação de bombas.
Bruxelas também quer harmonizar as leis sobre roubo de identidade, como é classificado o uso de dados pessoais de outra pessoa para cometer crimes online.
Sem leis específicas, atualmente a maioria dos países membros combatem esse tipo de crime tentando relacioná-lo com outros delitos, como fraude.
Números astronômicos Segundo Frattini, os crimes online estão se tornando cada vez mais sofisticados e freqüentes na Europa.
Uma investigação atualmente em curso na UE indica que dois grupos de hackers teriam faturado cerca de US$ 100 milhões (aproximadamente R$ 200 milhões) em três anos de fraudes pela internet.
Na Grã Bretanha, as fraudes bancárias online aumentaram 8.000% nos últimos dois anos e 89% das empresas afirmam ter sofrido algum tipo de crime pela internet no prazo de um ano.
O governo da Alemanha estima que 750 mil computadores por ano são controlados por hackers, um problema que afetaria 93% dos usuários domésticos de internet.
As perdas causadas pelos criminosos online não estão quantificadas na UE. Bruxelas usa como base cifras americanas: cada ano os Estados Unidos perdem até US$ 400 bilhões (cerca de R$ 800 bilhões) devido a crimes pela internet.

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A Estônia foi o primeiro país que adotou a internet como uma de suas sessões eleitorais, ainda esse ano (Zone-H.org).
Essa semana foi notícia que a União Européia vai lançar ação contra crimes da internet (folha online - BBC - UE),
e o Brasil começa a dar os primeiros passinhos em direção a uma constituição virtual.
Querem dominar o mundo sem leis.
O primeiro passo seria tirar o controle da web do governo americano
Eu ainda não sei definir esse mundo, mas que ele estará envolvido na 3ª guerra mundial, isso vai. E não teria medo em apostar que, as próximas batalhas serão nesses campos binários.

para desbaratar:


[sul coreanas -as orientais mais elegantes, dizem- em aniversário do Buda]

7 comentários:

Anônimo disse...

Hm... Olhando pelo lado bom, ninguém morreu na suposta ofensiva.

O Google vai dominar o mundo, pode ter certeza - se é que já não dominou.

Lia Lupilo disse...

São Google, como diz CC. acho.

Anônimo disse...

São Google e Santa Wiki, padroeiros dos jornalistas calhordas. Como eu e o CC.

Pedro Sibahi disse...

hehehe! eu não sou o único googleolatra!
e digo mais! Guerra Mundial.. Já vivemos uma guerra economica.. bem em cima da nossa testa.. e ngm ve..
se partir pro conflito armado.. acho q o futuro esta mais pra Mad Max, se sobrar alguém...

Anônimo disse...

mais elegantes e mais modestas essas sul coreanas!

Murilo disse...

falando em coreanas.. alguem viu a miss korea? uma graça \o/

Bruna Escaleira disse...

do mundo de lá, não sei,
mas bem que gostaria de sair pra descobrir

..enquanto isso, entrei pro mundo do blogspot,
podemos trocar comentários com aquele nonsense tão ecano! hehe

beijos!
Bruneca*